@MASTERSTHESIS{ 2013:815543697, title = {Farinha de resíduos de filetagem da tilápia para suínos}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1541", abstract = "Com o objetivo de realizar uma avaliação nutricional da farinha dos resíduos industriais de filetagem da tilápia (FRIFT) para suínos, machos castrados, dos 15 aos 30 kg, foram realizados três experimentos: digestibilidade da energia, digestibilidade dos aminoácidos e desempenho zootécnico. No primeiro experimento, foi determinada a composição bromatológica e os valores de energia digestível e metabolizável da FRIFT, utilizando-se 8 suínos, com peso médio inicial de 15,10kg ± 0,74kg, os quais foram distribuídos individualmente em gaiolas de metabolismo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos e quatro repetições por tratamento. A FRIFT substituiu em 20% a ração referência, à base de milho, farelo de soja, vitaminas, minerais e aminoácidos. O período experimental teve duração de 12 dias, dos quais sete de adaptação às gaiolas e às rações experimentais e cinco dias de coleta de urina e fezes. Os teores de gordura, Ca e P da FRIFT, correspondentes a 16,82; 6,98 e 3,52%; foram superiores aos encontrados na literatura. Os valores de energia digestível e metabolizável da FRIFT corresponderam a 3.632 e 3.260 kcal/kg, respectivamente, para suínos mestiços, machos castrados, dos 15 aos 30 kg. No segundo experimento, foram determinados os coeficientes de digestibilidade ileal dos aminoácidos da FRIFT, tendo sido utilizados 8 suínos, mestiços, machos castrados, com peso médio inicial de 15,00 ±0,27 kg, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com dois tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos de uma ração basal, cuja única fonte protéica era a FRIFT, e outra ração sem proteína, com a finalidade de determinar a excreção endógena de aminoácidos. A ração basal foi formulada à base de açúcar, amido, casca de arroz, óleo de soja, vitaminas, minerais e aditivos. Utilizou-se o óxido crômico como indicador na determinação dos coeficientes de digestibilidade. Os animais foram arraçoados duas vezes ao dia, com base no tamanho metabólico, durante 6 dias. Os suínos foram então submetidos à coleta das digestas ileais, pelo método do sacrifício. Foram determinados os valores de matéria seca, proteína bruta, óxido crômico e aminoácidos das digestas, rações e dos alimentos. A perda endógena de aminoácidos foi variável, sendo que leucina e treonina apresentaram as maiores perdas, de 33 e 28 mg/kg de DIP consumida, respectivamente. Os coeficientes de digestibilidade ileal verdadeira dos aminoácidos da FRIFT, para arginina, lisina e metionina foram de 84,46; 76,60 e 82,43%, respectivamente, sendo semelhantes aos propostos na literatura contemporânea. No terceiro experimento, foi avaliado o desempenho zootécnico e econômico de suínos alimentados com rações contendo diferentes níveis de FRIFT. Foram utilizados 40 suínos, com peso inicial de 15,00 ±0,87 kg, distribuídos em um delineamento experimental de blocos casualizados, com 5 tratamentos (0; 5; 10; 15 e 20% de FRIFT), 4 repetições e 2 animais por unidade experimental, distribuídos nos tratamentos com base no parentesco e peso inicial. Os animais foram alojados na creche demonstrativa experimental, dotada de baias metálicas suspensas, piso de polipropileno e laterais teladas, dotadas de comedouros semi-automáticos e de bebedouros tipo chupeta, localizada em prédio de alvenaria. As rações experimentais foram formuladas à base de milho, farelo de soja, minerais, vitaminas, aminoácidos e aditivos. Níveis de 0 a 10% de inclusão de FRIFT nas rações não alteraram o peso final (PF) e o ganho de peso diário (GPD) dos suínos, pelo teste de Dunnett (P<0,05), sendo que a partir de 15% de inclusão de FRIFT já houve decréscimo no PF e GPD dos animais. As médias da variável conversão alimentar (CA) diferiram (P<0,05), pelo teste de Dunnett, apenas para o último nível de inclusão de FRIFT em relação à ração referência. Para este nível (20% de FRIFT), houve aumento no valor da CA e, portanto, piora no desempenho os suínos. Houve efeito linear decrescente dos níveis de inclusão de FRIFT sobre as variáveis PF (P=0,01), GPD (P=0,01) e efeito linear crescente sobre a CA (P=0,01). Não foi observada diferença (P>0,05) para o custo total da ração (CTR) em nenhum dos níveis de inclusão de FRIFT, pelo teste de Dunnett, quando comparados com a ração referência. Ainda assim, as variáveis ganho proporcional de suínos (GPS) e índice bioeconômico (IBE) apresentaram os melhores resultados (P<0,05) apenas para a ração referência, sendo que a partir de 5% de inclusão de FRIFT já houve piora nos resultados. Já a relação ganho proporcional de suínos:custo da ração (GP:CR) apresentou piora (P<0,05) a partir de 10% de inclusão da FRIFT nas rações. Níveis de até 10% de inclusão da FRIFT, em rações para suínos, machos castrados, dos 15 aos 30kg, em substituição ao farelo de soja, não prejudicaram o GPD e a CA dos animais. Entretanto, a inclusão de 5% de FRIFT influenciou negativamente as variáveis de desempenho econômico, tornando inviável a inclusão desse alimento em dietas para suínos na fase inicial", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }