@PHDTHESIS{ 2013:1273446917, title = {Tigmomorfogênese na rustificação e sobrevivência em mudas de Pinus taeda L.}, year = {2013}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1447", abstract = "Tigmomorfogênese é o termo adotado para descrever o crescimento dos vegetais em resposta ao estímulo mecânico, desencadeado naturalmente por fatores abióticos ou artificialmente, por simulação de eventos agroclimáticos adversos. Na implantação de povoamentos florestais, tais adversidades limitam o estabelecimento das mudas, e condicioná-las ao reconhecimento do fator limitante é o papel da rustificação. Especula-se que a tigmomorfogênese induzida por flexões caulinares tornam-as mais tolerantes às forças exercidas pelo vento, por meio da ativação de mecanismos que alteram o crescimento e o acúmulo de compostos orgânicos. Contudo, pouco se sabe se o emprego de perturbações mecânicas na fase de rustificação de mudas resulta em maior sucesso na implantação de povoamentos florestais. O presente trabalho objetivou avaliar as alterações morfofisiológicas em mudas de Pinus taeda L. resultantes da tigmomorfogênese induzida e seus reflexos sobre o estabelecimento no campo. Para tanto, três experimentos foram conduzidos com o intuito de: quantificar alterações morfofisiológicas resultantes de flexões caulinares e seus reflexos no desempenho das mudas a campo; a partição e o acúmulo de massa seca e carbono; e a correlação entre o teor de lignina com a sobrevivência no campo. Mudas de P. taeda foram produzidas pelo viveiro pertencente à empresa Sbaraini Agropecuária S.A., no município de Cascavel, PR. Quando atingiram altura maior que 15 cm, foram submetidas a diferentes intensidades de flexões caulinares durante 60 dias. Ao final, foram quantificados atributos morfofisiológicos, nutricionais, a partição de massa seca e carbono entre componentes da parte aérea (acículas, casca e cerne) e radicular (raízes laterais e pivotante), e o teor de lignina nas raízes e na parte aérea. Adicionalmente, a qualidade das mudas foi aferida pelo teste da perda eletrólitos de raízes (PER). Posteriormente, parte das mudas foi plantada em uma área comercial de monocultivo de Pinus em Cascavel, PR. Quantificou-se a sobrevivência, e os incrementos no crescimento aéreo aos 90 e 360 dias após o plantio. O aumento da intensidade de flexões caulinares reduziu linearmente o crescimento em altura, a área foliar, resultando em redução na taxa de crescimento absoluto e no teor de fósforo no sistema radicular e na parte aérea. Intensidades moderadas com até 20 flexões caulinares aumentou o crescimento secundário, o volume do caule e o teor de lignina tanto no sistema radicular quanto na parte aérea. A alteração no crescimento primário e secundário foi resultante da redistribuição de carbono e do acúmulo de massa seca no caule e no sistema radicular, principalmente em raízes laterais, em detrimento a redução de área foliar em termos de superfície e matéria seca. No campo, mudas estimuladas com 20 flexões caulinares externaram maior sobrevivência e velocidade de crescimento, observado aos 90 dias do plantio. Após este período, a diferença na velocidade de crescimento entre mudas estimuladas ou não reduziu, indicando aclimatação das mudas não estimuladas à condição do ambiente. Houve correlação entre o teor de lignina do sistema radicular com a porcentagem de sobrevivência aos 90 dias, assim como a qualidade da muda aferida pelo teste da PER mostrou ser preditivo ao desempenho no campo. Portanto, a aplicação de 20 flexões caulinares aplicadas na fase de rustificação de mudas de P. taeda promoveu maior sucesso na implantação do povoamento", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }