@MASTERSTHESIS{ 2012:312572896, title = {Efeito do tratamento térmico e do ácido salicílico na atividade de polifenoloxidase, peroxidase e fenilalanina amônia-liase, nas características físico-químicas e na incidência de patógenos em morangos durante o armazenamento}, year = {2012}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1429", abstract = "O morango é um fruto que apresenta alta perecibilidade e, são bastante suscetíveis a danos físicos e ataque de fungos. O uso de fungicidas químicos tem sido o principal método para reduzir as doenças pós-colheita. Nesse sentido, métodos alternativos livres de produtos químicos devem ser utilizados em pós-colheita para manter a qualidade, prolongar a vida útil e diminuir a incidência de fungos. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do tratamento térmico pós-colheita e do ácido salicílico na resposta do morango relacionada à atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase, aos conteúdos de fenóis totais, antocianinas e ácido ascórbico e à incidência de patógenos durante o armazenamento dos frutos. Este estudo foi dividido em dois experimentos. No primeiro experimento, morangos cultivar Dover, foram tratados termicamente em estufa a 45°C por 3 horas e armazenados a 5 ºC por 1, 7 e 14 dias e analisados. Após esses períodos, os frutos foram retirados da refrigeração e transferidos para ambiente a 20 ºC por 2 dias para serem analisados novamente. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (2x6), com 12 tratamentos e quatro repetições com 10 morangos por bandeja. No segundo experimento, morangos cultivar Dover foram tratados termicamente em estufa com circulação forçada de ar com 45°C por 3 horas e depois imergidos em solução de ácido salicílico 2,0 mMol L-1 por 5 minutos, depois foram armazenados sob refrigeração (5°C) e após 1, 7 e 14 dias foram transferidos para ambiente a 20 ºC por 2 dias para então serem analisados. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4x3), com 12 tratamentos e quatro repetições. Foram avaliados a atividade de polifenoloxidase, peroxidase, fenilalanina amônia-liase, incidência de fungos, fenóis totais, antocianinas, ácido ascórbico, pH, acidez titulável, sólidos solúveis e perda de massa. Foi constatado que, o metabolismo pós-colheita de morangos cv. Dover foi modificado pela aplicação de tratamento térmico, pois os resultados mostraram que a atividade de polifenoloxidase, peroxidase e fenilalanina amônia-liase e os teores de ácido ascórbico, fenóis totais e antocianinas e a incidência de fungos foram inferiores em morangos tratados termicamente. O tratamento térmico resultou em maior acidez titulável, maior teor de sólidos solúveis e menor perda de massa. O tratamento térmico não proporcionou, segundo a incidência de fungos e a perda de massa, aumento da vida útil dos morangos, ficando limitado aos sete dias de armazenamento refrigerado. Entretanto, a adição de ácido salicílico ao tratamento térmico, se mostrou menos efetivo que os demais tratamentos para a maioria das variáveis analisadas, indicando ser desvantajoso. Porém, o choque térmico isolado mostrou-se mais efetivo em reduzir a atividade de peroxidase, apresentou atividade inferior de polifenoloxidase comparado ao controle aos 7+2 dias e não diferiu dos demais tratamentos aos 14+2 dias, se mostrou efetivo em manter níveis elevados de compostos fenólicos, antocianinas e ácido ascórbico até 7+2 dias", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }