@MASTERSTHESIS{ 2011:1747651613, title = {Custo adaptativo da indução de resistência por Saccharomyces boulardii em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)}, year = {2011}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1417", abstract = "O uso de produtos químicos como forma de controle das doenças do feijoeiro é uma prática consagrada para a cultura. Apesar de apresentar resultados satisfatórios para a maioria das doenças, trata-se de uma forma de controle que pode resultar em sérios riscos ao meio ambiente e a saúde humana. Dessa maneira, práticas de controle fitossanitário alternativas tem recebido maior importância, principalmente pela sua aplicabilidade direta por pequenos produtores. O controle alternativo engloba o controle biológico e a indução de resistência, que difere do primeiro por não agir sobre um microrganismo específico, mas por proporcionar que a planta tratada ative suas defesas latentes para estar preparada quando um patógeno tentar infectá-la. Moléculas de origem biótica e abiótica capazes de induzir resistência em plantas são chamadas elicitores. Dentre os de origem biótica, os extratos de leveduras como Saccharomyces cerevisiae, tem sido empregados como indutores de resistência para o controle de diversos patógenos de diferentes culturas. S. cerevisiae já vem sendo empregada com sucesso, mas busca-se constantemente outros organismos com capacidade de utilização no controle alternativo. Assim, a levedura Saccharomyces boulardii vem sendo pesquisada visando seu uso no controle biológico de patógenos de plantas. Em três ensaios de campo, nas safras das secas de 2009 e 2010, e das águas de 2009, utilizando o feijoeiro do grupo Rosinha, avaliou-se a possível eficiência da levedura S. boularddi como indutor de resistência e o custo adaptativo. Realizaram-se aplicações foliares com a levedura na sua forma comercial, com a massa de células obtida da filtragem do meio de cultura YEPG com essa levedura e com o filtrado desse meio. Foram avaliados a produtividade, massa de 100 grãos e número de grãos e vagens por planta. Constatou-se a baixa incidência de patógenos nos ensaios, impossibilitando sua mensuração por escala diagramática. Em virtude de ambiente em equilíbrio, pode ter havido o controle biológico dos patógenos, a teoria da trofobiose, ou mesmo a indução natural de resistência tanto por microrganismos atuantes nas plantas, por rizobacterias e pelo uso de biofertilizantes foliares. Não foram observadas diferenças significativas nos parâmetros avaliados, evidenciando possível ausência de custo metabólico pela aplicação da levedura. Esse possível custo adaptativo pode ter sido ocultado pelo estado nutricional equilibrado das plantas, assim como por possível indução de resistência em todos os tratamentos pelas condições locais de cultivo e manejos empregados. Em condições agrícolas nutricional e ambientalmente equilibradas, aplicações foliares da levedura S. boulardii não resultam em custo energético aparente", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }