@MASTERSTHESIS{ 2007:878645878, title = {Avaliação de acibenzolar-s-metil, extrato cítrico e fermentado bacteriano no controle da murcha-bacteriana (Ralstonia solanacearum) do tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill)}, year = {2007}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1321", abstract = "A murcha bacteriana causada por Ralstonia solanacearum é uma das principais doenças que afetam a cultura de tomate (Lycopersicon esculentum). O controle da bactéria é difícil, pois a mesma sobrevive no solo, associada a restos culturais e na rizosfera de várias plantas. O uso de variedades resistentes é difícil pelo fato desta depender de condições ambientais e da concentração de inóculo da bactéria. Para tanto, torna-se imprescindível a realização de pesquisas que visem a obtenção de métodos alternativos para o controle da doença, já que não existe atualmente nenhum produto registrado para a mesma. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi testar a eficácia dos produtos abiótico acibenzolar-S-metil (ASM) e bióticos biomassa cítrica e fermentado bacteriano, em induzir resistência no tomateiro contra R. solanacearum biovares I e III. No ensaio in vitro para o ASM utilizaram-se as concentrações 10; 25; 100 e 200 mg/L; para a biomassa cítrica e fermentado bacteriano foram utilizadas as concentrações 0,025; 0,1; 0,2 e 0,4 mL/L. Oxitetraciclina (22,5 mg/L) + estreptomicina (225 mg/L) foi utilizado como controle positivo e apenas meio caldo nutriente como controle negativo. No ensaio in vivo utilizou-se para ASM a dose 0,05 g/L, para biomassa cítrica as doses 2,5 e 5 mL/L e fermentado bacteriano as doses 10 e 20 mL/L. Após quinze dias do transplante das mudas para os vasos as mesmas foram pulverizadas até plena cobertura foliar com os produtos totalizando 10 aplicações. Três dias após a primeira aplicação as plantas foram inoculadas com o patógeno através de ferimentos nas raízes. Os três produtos apresentaram atividade antibacteriana in vitro contra R. solanacearum, sendo esta ação diferenciada em função da dose e dos biovares utilizados. Para ASM a inibição foi de até 99%, enquanto que para biomassa cítrica e fermentado bacteriano foi em média de 84% e 99%, respectivamente. O antibiótico inibiu entre 7,5 e 15% a multiplicação da bactéria. Nos ensaios in vivo, a biomassa cítrica na dose 5 mL/L e o fermentado bacteriano na dose 10 mL/L foram eficientes para o controle da murcha bacteriana causada pelo biovar I de R. solanacearum, enquanto que para o biovar III o controle foi obtido com ASM e fermentado bacteriano (10 mL/L). Nessas plantas com menor incidência da doença também se observou o menor índice de reisolamento da bactéria. Estes resultados indicam o potencial de ASM, biomassa cítrica e, principalmente do fermentado bacteriano, para controle de R. solanacearum em tomateiro", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }