@MASTERSTHESIS{ 2015:48313851, title = {Crescimento e desenvolvimento de biótipos de Digitaria insularis resistente e suscetível ao glyphosate}, year = {2015}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1265", abstract = "O manejo químico das plantas daninhas aplicado atualmente na agricultura brasileira e mundial, vem selecionando biótipos resistentes aos herbicidas. Esta seleção pode alterar características da população original da área, trazendo consequências muitas vezes negativas. Recentemente, foi descoberto biótipos de Digitaria insularis resistentes ao glyphosate, diante deste contexto, o objetivo deste estudo foi identificar biótipos resistentes ao herbicida glyphosate e avaliar o crescimento e desenvolvimento de biótipos resistente e suscetível ao glyphosate. Os biótipos resistentes foram selecionados em áreas com histórico de aplicação contínua de glyphosate, e os biótipos suscetíveis em área sem aplicação contínua de glyphosate. Os experimentos foram conduzidos no Núcleo de Estações Experimentais pertencente à Unioeste. O primeiro experimento foi conduzido para se confirmar a resistência de um dos biótipos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de sete doses de glyphosate (0, 180, 720, 1.440, 2.880, 5.760 e 14.400 g ha-1). A aplicação foi realizada na fase de desenvolvimento, em que as plantas apresentavam de 2 a 5 perfilhos e 10 cm de altura. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ajustados ao modelo de regressão não-linear do tipo sigmoidal. Foi necessária uma dose três vezes maior de glyphosate para controlar 50% das plantas do biótipo resistente em relação ao biótipo suscetível. Concluiu-se que há ocorrência de resistência em populações de D. insularis no Oeste Paranaense, sendo o biótipo coletado em Cascavel, considerado resistente. O segundo experimento foi conduzido visando avaliar as características de crescimento da espécie, utilizando-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com 4 repetições e 15 tratamentos, caracterizados por épocas de avaliação (14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84, 91, 98, 105 e 112 dias após a emergência (DAE)), em intervalos regulares de sete dias. Os biótipos foram transplantados em vasos com capacidade de 11 L, sendo uma planta de cada biótipo por vaso. Avaliações de área foliar e massa seca foram realizadas em 15 épocas. Com estes dados de matéria seca, foram calculados a taxa de crescimento absoluto (TCA), a taxa de crescimento relativo (TCR), taxa de assimilação líquida (TAL), razão de área foliar (RAF) e razão de peso foliar (RPF). Os dois biótipos apresentaram crescimento semelhante, atingindo o máximo da área foliar e massa seca aos 112 DAE. Não houve diferença no padrão de acúmulo de massa seca para os biótipos. A TCR e a taxa de crescimento absoluto (TCA) foram diferentes para os dois biótipos, principalmente no início do desenvolvimento das plantas. O biótipo suscetível possui maior habilidade de crescimento quando comparado ao resistente, de modo que a dominância numérica do biótipo resistente em relação ao suscetível, verificada em condição de campo, pode ser decorrente da pressão de seleção causada pelo herbicida", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }