@MASTERSTHESIS{ 2003:195992507, title = {Efeito do extrato aquoso de cúrcuma (Curcuma longa L.) em Xanthomonas axonopodis pv. manihotis}, year = {2003}, url = "http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1257", abstract = "A Bacteriose da mandioca causada por Xanthomonas axonopodis pv. manihotis é considerada a doença de maior importância para a cultura e está distribuí­da por todos os locais onde esta é cultivada. Manivas infectadas se constituem na principal forma de disseminação da bactéria para novas áreas de cultivo. O controle quí­mico de fitobactérias é difí­cil devido à escassez de produtos, bem como, os existentes são usados exclusivamente em culturas de alto valor econômico. Por outro lado, o controle alternativo de doenças de plantas mostra-se promissor, com a descoberta de muitos compostos secundários de plantas medicinais que apresentam atividade antimicrobiana. Nesse contexto, a cúrcuma Curcuma longa (Zingiberaceae) planta originária do sudeste da Á sia, apresenta em seus rizomas compostos que possuem ação antimicrobiana que podem ser utilizados no controle de doenças bacterianas em plantas. Desta forma, os objetivos deste trabalho foram avaliar os efeitos do uso de extrato aquoso de quatro genótipos de cúrcuma em X. axonopodis pv. manihotis in vitro provenientes de cultivos de Jaboticabal-SP, Mara Rosa-GO, Maringá-PR e Mercedes-PR e também, verificar o efeito curativo, através do tratamento de manivas de mandioca infectadas com o patógeno, em plantio em solo esterilizado e em condições de campo. No ensaio in vitro foram utilizados extratos aquosos dos quatro genótipos de cúrcuma nas concentrações de 1, 5, 10, 15 e 20%, enquanto que in vivo, apenas nas concentrações de 1 e 10% para os genótipos de Maringá e Mercedes. Á gua destilada e antibiótico (22,5 mg L-1 de oxitetraciclina + 225 mg L-1 de estreptomicina) foram os tratamentos controle negativo e positivo, respectivamente. As manivas (com 12 cm de comprimento) foram tratadas por imersão parcial (1/2 do seu comprimento) durante 72 h (± 28ºC - condição de laboratório) em cada solução. Foram utilizadas três manivas por tratamentos para o plantio em solo estéril e 36 para plantio em campo, com cinco e quatro repetições, respectivamente. No experimento in vitro o extrato de cúrcuma impediu completamente o crescimento da bactéria na concentração de 10% para o material proveniente de Mercedes, enquanto que para a cúrcuma de Jaboticabal houve controle total a 15% e de Mara Rosa a 20%. O tratamento quí­mico com antibiótico, embora tenha reduzido a população, não inibiu completamente o crescimento bacteriano na dosagem utilizada. A cúrcuma proveniente de Maringá, embora apresente a tendência de controle, não inibiu completamente o crescimento em nenhuma das concentrações testadas. Já no experimento in vivo, tanto em solo esterilizado como em campo, as brotações foram extremamente baixas, dado ao grau de infecção das manivas. O extrato bruto de cúrcuma a 10% proveniente de Mercedes, embora apresentasse efeito in vitro contra X. axonopodis pv. manihotis, comportou-se como prejudicial para a mandioca em condição de campo, pois houve redução do estande em relação aos tratamentos controle. Possivelmente, houve ação tóxica direta sobre a fisiologia da planta ou indução de suscetibilidade. Já na concentração de 1% da cúrcuma proveniente de Maringá, não houve diferença estatí­stica em relação as testemunhas para o parâmetro estande de plantas. O controle quí­mico utilizado não foi eficiente, uma vez que comportou-se igual a testemunha água. Com relação a severidade e produtividade não se observou diferenças significativas entre os tratamentos. Os resultados indicam que, embora apresentem atividade antibacteriana a X. axonopodis pv. manihotis, os extratos de cúrcuma, nas concentrações utilizadas, não apresentam efeito curativo em manivas de mandioca infectadas com o patógeno", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }