@MASTERSTHESIS{ 2020:698122756, title = {Trocas gasosas e características produtivas de plantas de soja em condições de encharcamento do solo e restrição luminosa}, year = {2020}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/4817", abstract = "Os tecidos radiculares de plantas de soja em solo encharcado, com baixo teor de oxigênio, apresentam reduzida atividade da respiração aeróbica, causando desordens metabólicas que afetam negativamente as trocas gasosas e atividade fotossintética, prejudicando o crescimento e produção. O crescimento e produção da soja também são afetados negativamente pelo declínio da incidência de radiação solar, pois afeta as trocas gasosas e o funcionamento do aparato fotossintético. Desta forma, o objetivo do estudo foi investigar os efeitos nas trocas gasosas, curvas de atividade fotossintética em função da luminosidade, crescimento e produção de plantas de soja submetidas às condições de solo encharcado e restrição luminosa. Esse estudo visou avaliar os tratamentos: plantas na condição sem estresse, plantas com restrição luminosa, plantas em solo encharcado, e plantas em solo encharcado + restrição luminosa. Para imposição da restrição luminosa utilizou-se uma tela de sombreamento com capacidade de reter 80% da luminosidade incidente. O encharcamento do solo foi realizado mantendo o solo acima da capacidade de campo. A imposição dos tratamentos ocorreu simultaneamente, iniciando no florescimento pleno (R2), estendendo-se por 30 dias até o enchimento de grãos (R5.2). Aos 15 dias de imposição dos estresses foi determinado: trocas gasosas a cada duas horas ao longo do dia, teor relativo de clorofila, área foliar específica e fotossíntese líquida em função da luminosidade. Aos 20 dias de imposição dos tratamentos também foram determinadas: trocas gasosas foliares e teor relativo de clorofila. Aos 30 dias de imposição dos tratamentos determinou-se: morfometria e teor de nutrientes nas folhas. No final do ciclo da cultura foi determinado os componentes de produção e produção por planta. Plantas de soja submetidas ao desenvolvimento em solo encharcado e ambiente com restrição luminosa de forma isolada ou em conjunto ao longo do dia apresentaram declínio na fotossíntese líquida, redução da abertura estomática e da transpiração. Plantas expostas a restrição luminosa por um período de 15 dias, apresentaram aclimatações que permitiram maior eficiência quântica aparente e incremento na fotossíntese em ambiente sob baixa incidência de luminosidade. As plantas sujeitas ao desenvolvimento por 15 dias em solo encharcado, a pleno sol, apresentaram folhas cloróticas e redução da eficiência quântica aparente e consequentemente apresentaram declínio da fotossíntese sob luminosidade baixa ou luminosidade elevada. A exposição às condições de encharcamento do solo e restrição luminosa por um período de 20 dias causou declínio das taxas fotossintéticas líquidas, transpiração e condutância estomática. Além disso, a exposição à condição de solo encharcado causou o desenvolvimento de folhas com aspecto clorótico e redução dos teores de nutrientes foliares e menor acúmulo de massa seca. A exposição a restrição luminosa, em solo encharcado ou irrigação normal, reduziu o acúmulo de massa seca e causou estiolamento das plantas. Plantas de soja nas condições de solo encharcado e restrição luminosa de forma isolada ou em conjunto, entre o início do florescimento pleno (R2) até o enchimento de grãos (R5.2), proporcionaram redução dos componentes de produção e produção por planta. Desta forma, incidência de encharcamento do solo e restrição luminosa de forma isolada ou conjunta interferem negativamente nas trocas gasosas, na atividade fotossintética, no acúmulo de massa seca e produção de grãos de plantas de soja.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }