@MASTERSTHESIS{ 2018:1147754152, title = {Burnout, empatia e autoeficácia em estudantes de enfermagem em universidades estaduais do Paraná}, year = {2018}, url = "http://tede.unioeste.br/handle/tede/3827", abstract = "As atividades laborais na área da saúde têm sido relacionadas à maior vulnerabilidade ao burnout, incluindo os estudantes quando começam a experimentar a profissão nas atividades práticas supervisionadas. Estudos tem buscado entender a influência da empatia ou da autoeficácia no desenvolvimento do burnout. Essa pesquisa objetivou analisar burnout, empatia, autoeficácia no contexto dos estudantes de enfermagem de universidades estaduais do Paraná, a partir do terceiro ano da graduação. Para isso, utilizou-se as versões validadas para uso no Brasil das escalas Maslach Burnout Inventory (MBI), Interpersonal Reactivity Index (IRI), Occupational Self-Efficacy Scale - Short Form (OSS-SF), além de questionário com as variáveis sociodemográficas, acadêmicas, de trabalho e saúde. Realizou-se estatística descritiva e analítica, com nível de significância de α<0,05. Utilizou-se para avaliar a confiabilidade das escalas o coeficiente alfa de Cronbach e para testar a normalidade dos dados o teste de Kolmogorov-Smirnov. Conforme a adequação aplicou-se os testes Qui-Quadrado de Pearson, Exato de Fisher, T de student, Mann-Whitney, Anova, Kruskal-Wallis, Pós-teste de Dunn, Correlação de Spearman e Regressão logística multivariada. A coleta dos dados ocorreu de junho a setembro de 2017 após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Unioeste. Participaram da pesquisa 323 estudantes de seis cursos de Enfermagem de cinco universidades estaduais, ocorrendo 12,2% de perdas de dados. A amostra de conveniência constitui-se de 284 participantes, na maioria: mulheres (90,1%), entre 18 e 24 anos (77,5%), solteiros (83,8%), sem filhos (88,7%), morando com familiares (68,6%) e com renda familiar até três salários mínimos (56,0%), não fumantes (93,7%), não praticantes de atividade física regular (66,2%), realizando um turno de estágio (71,5%), com carga horária semanal de até 24 horas (58,1%) e com atuação no local do estágio a menos de três meses (84,5%). A prevalência de alto burnout foi de 6,0%, com 36,3% de alta Exaustão Emocional, 37,7% de alta Despersonalização e 28,2% de reduzida Realização Pessoal. A ausência de atividade física regular e carga horária semanal de estágio superior a 24 até 40 horas semanais foram preditores do burnout e da Exaustão Emocional. As dimensões afetiva e cognitiva da empatia (Consideração Empática e Tomada de Perspectiva) correlacionaram- se positivamente entre si e tenderam a crescer ou decrescer no mesmo sentido. A Autoeficácia e a Empatia pareceram contribuir na prevenção do burnout, na medida em que maior Autoeficácia associou-se com menor Exaustão Emocional, maior empatia (dimensões cognitiva e afetiva) associaram-se com menor Despersonalização, e ambas, maior Empatia e maior Autoeficácia, associaram-se significativamente com maior Realização Pessoal. Os resultados da pesquisa apontaram o preocupante risco de desenvolvimento do burnout entre os estudantes, devido aos altos índices de Exaustão Emocional e, principalmente, no caso dos estudantes de Enfermagem, da Despersonalização, que afeta diretamente a essência do cuidado e o perfil humanista almejado para a profissão.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }